era o fim
do fio da linha.
era enfim,
o mais dolorido
espinho
ungido pelas mãos
de um anjo ruim:
- a vida sozinha
outra vez.
era a amargura
do inverno,
e seus indeléveis
reveses,
despetalando silêncios
salmoura de desertos
sobre tão ternos afetos,
(o inverso de deus
em uma lua doente).
era a madrugada
a desabençoar,
de todo,
o sempre Agosto
que trouxe o desgosto.
e o vento maldito
da saudade
colhendo sombras
em meu dorso,
num rosto que perde vaidade.
(paloma
e sua triste verdade)
.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
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