Hoje queria escrever sobre tudo.
Todo intenso vivido
cada sentimento mudo
mas muda sou eu no presente
não por barreira,
nem como escudo..
e mesmo quando surge
pensamento insistente
vejo, guardo e sinto
coração e mente.
ainda assim prefiro ficar calada,
sozinha no meu ausente.
(Paloma)
.
sábado, 29 de agosto de 2009
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
.
era o fim
do fio da linha.
era enfim,
o mais dolorido
espinho
ungido pelas mãos
de um anjo ruim:
- a vida sozinha
outra vez.
era a amargura
do inverno,
e seus indeléveis
reveses,
despetalando silêncios
salmoura de desertos
sobre tão ternos afetos,
(o inverso de deus
em uma lua doente).
era a madrugada
a desabençoar,
de todo,
o sempre Agosto
que trouxe o desgosto.
e o vento maldito
da saudade
colhendo sombras
em meu dorso,
num rosto que perde vaidade.
(paloma
e sua triste verdade)
.
do fio da linha.
era enfim,
o mais dolorido
espinho
ungido pelas mãos
de um anjo ruim:
- a vida sozinha
outra vez.
era a amargura
do inverno,
e seus indeléveis
reveses,
despetalando silêncios
salmoura de desertos
sobre tão ternos afetos,
(o inverso de deus
em uma lua doente).
era a madrugada
a desabençoar,
de todo,
o sempre Agosto
que trouxe o desgosto.
e o vento maldito
da saudade
colhendo sombras
em meu dorso,
num rosto que perde vaidade.
(paloma
e sua triste verdade)
.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
...
"É desse nosso jeito
orgulho e vaidade
vejo uma míope verdade
e nesse tom triste
pra lá de um bolero rameiro
a insônia insiste
eu me torturo no travesseiro.
por algo que pode virar pó
(então é só...)
Meu resumo são essas linhas
e minhas lágrimas secam sozinhas".
(paloma)
.
orgulho e vaidade
vejo uma míope verdade
e nesse tom triste
pra lá de um bolero rameiro
a insônia insiste
eu me torturo no travesseiro.
por algo que pode virar pó
(então é só...)
Meu resumo são essas linhas
e minhas lágrimas secam sozinhas".
(paloma)
.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
E quando..
E quando
Num quadro branco desando
Palavras ao vento
É mente pegando fogo
Gente que fica ausente
História que por um instante
Perde o sentido
Mas se faz insistente
No meu mundo perdido
E quando a vida em sua roda-gigante
Vira as costas
Eu busco teu semblante
E me sufoco em perguntas
Da solidão na hora errada
No meu eu parado na estrada
E é quando chego a conclusão:
Comigo só existe eu
E o resto é nada
E quando eu abro outra brecha
Pra mudar de assunto
Vem saudade,
Reluta numa certa serenidade
Nesse meu peito estranho
A me negar a quase velha novidade
Saudade do que não chega
Saudade de quem foi tarde
Saudade do que me fez cega
E que hoje apenas arde
Nessa colorida dor,
Saudade.
Hoje que me vem palavras
Renegando o amor
Pra se libertar da dor
Ou apenas pelo fato frustrante
De não conciliar na estante
Coisas belas, medonhas
Enfadonhas, e bregas
Quando nada revela
O que há fora da janela
Eu faço força pra abrir
Do jeito que dá
Pra me sentir viva
Pra não deixar de existir
E quando a gente muda
A vida se renova
Que muda não seja minha voz
Imunes sejam meus pés
E no final desse desabafo confuso
Me contradigo e por assim digo
Esse medo intruso
Vai se desfazer como água
Vou atrás do decidido
Vulgo pé na tábua
E se por acaso eu te atrapalho
Fique com seus velhos retalhos
Cada mente uma sentença
E na minha, eu venho primeiro
Se quiser companhia,
Meu eu voltará companheiro
As saudades e dúvidas
Tão extremas e volúveis
Serão como agulha no palheiro
E quando a janela fechada
Me mostra uma longa estrada
Bonita e estampada
De outras saudades e duvidosas novidades
Sou assim mesmo do nada
Imprevisível como a madrugada
Mas que amanhece num belo sol
Ou mesmo manha nublada
No fim das contas
Se só assim se abre a porta
O entardecer é o que me importa.
(paloma)
.
Num quadro branco desando
Palavras ao vento
É mente pegando fogo
Gente que fica ausente
História que por um instante
Perde o sentido
Mas se faz insistente
No meu mundo perdido
E quando a vida em sua roda-gigante
Vira as costas
Eu busco teu semblante
E me sufoco em perguntas
Da solidão na hora errada
No meu eu parado na estrada
E é quando chego a conclusão:
Comigo só existe eu
E o resto é nada
E quando eu abro outra brecha
Pra mudar de assunto
Vem saudade,
Reluta numa certa serenidade
Nesse meu peito estranho
A me negar a quase velha novidade
Saudade do que não chega
Saudade de quem foi tarde
Saudade do que me fez cega
E que hoje apenas arde
Nessa colorida dor,
Saudade.
Hoje que me vem palavras
Renegando o amor
Pra se libertar da dor
Ou apenas pelo fato frustrante
De não conciliar na estante
Coisas belas, medonhas
Enfadonhas, e bregas
Quando nada revela
O que há fora da janela
Eu faço força pra abrir
Do jeito que dá
Pra me sentir viva
Pra não deixar de existir
E quando a gente muda
A vida se renova
Que muda não seja minha voz
Imunes sejam meus pés
E no final desse desabafo confuso
Me contradigo e por assim digo
Esse medo intruso
Vai se desfazer como água
Vou atrás do decidido
Vulgo pé na tábua
E se por acaso eu te atrapalho
Fique com seus velhos retalhos
Cada mente uma sentença
E na minha, eu venho primeiro
Se quiser companhia,
Meu eu voltará companheiro
As saudades e dúvidas
Tão extremas e volúveis
Serão como agulha no palheiro
E quando a janela fechada
Me mostra uma longa estrada
Bonita e estampada
De outras saudades e duvidosas novidades
Sou assim mesmo do nada
Imprevisível como a madrugada
Mas que amanhece num belo sol
Ou mesmo manha nublada
No fim das contas
Se só assim se abre a porta
O entardecer é o que me importa.
(paloma)
.
sábado, 15 de agosto de 2009
...
"Des yeux qui font baiser les miens,
Un rire qui se perd sur sa bouche,
Voilà le portrait sans retouche
De l'homme auquel j'appartiens"
(La Via en Rose)
Un rire qui se perd sur sa bouche,
Voilà le portrait sans retouche
De l'homme auquel j'appartiens"
(La Via en Rose)
sábado, 8 de agosto de 2009
one second
Por um segundo
Alma pura,
Ser imundo
De singela-notável frase
Tanto quanto maligna
Me fiz raras lágrimas
No já conhecido enigma
Ato pensado ou não
Me fiz ponto e vírgula
Sentimentos tem porquês
Em atitudes sem razão
Se ponto e vírgula no entanto,
Peripécias ao meu encontro
Foi essa minha fuga.
Ressentimentos ao relento,
não dou perdão ou desconto
me convém meu mundo gelo
E ponto.
(paloma)
.
Alma pura,
Ser imundo
De singela-notável frase
Tanto quanto maligna
Me fiz raras lágrimas
No já conhecido enigma
Ato pensado ou não
Me fiz ponto e vírgula
Sentimentos tem porquês
Em atitudes sem razão
Se ponto e vírgula no entanto,
Peripécias ao meu encontro
Foi essa minha fuga.
Ressentimentos ao relento,
não dou perdão ou desconto
me convém meu mundo gelo
E ponto.
(paloma)
.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
moment feeling
Saudade do desconhecido,
- Anuncio sua extinção!
Meus versos repetidos
Desfazem com razão
Vida, que ganha sentido
Vento que sopra canção
Um começo que assusta
Consequências que relutam
A desistir e largar mão
Uma tal incerteza bruta
Que só o tempo faz lapidação
Meu vicio latente de entender
A porta mais próxima,
Dar o braço a torcer!
Razão e sentimento
E que em cada momento
Quebra meu insistente orgulho
Me tirando dessa toca
Tocando fora todo entulho
Preenchendo, sentimento
E quando toco os pés no chão
Não me perco ao relento
- Não ser sozinha?
- eu?
Nem na imaginação!
Até que ele apareceu
me resgatando
de uma antiga solidão
E por tal admirável feito
- Hoje eu digo, sr sujeito
Acabaram-se as dúvidas,
Eu me faço exclamação
São coisas do destino,
Da vida,
E aquelas do coração..
(Paloma)
.
- Anuncio sua extinção!
Meus versos repetidos
Desfazem com razão
Vida, que ganha sentido
Vento que sopra canção
Um começo que assusta
Consequências que relutam
A desistir e largar mão
Uma tal incerteza bruta
Que só o tempo faz lapidação
Meu vicio latente de entender
A porta mais próxima,
Dar o braço a torcer!
Razão e sentimento
E que em cada momento
Quebra meu insistente orgulho
Me tirando dessa toca
Tocando fora todo entulho
Preenchendo, sentimento
E quando toco os pés no chão
Não me perco ao relento
- Não ser sozinha?
- eu?
Nem na imaginação!
Até que ele apareceu
me resgatando
de uma antiga solidão
E por tal admirável feito
- Hoje eu digo, sr sujeito
Acabaram-se as dúvidas,
Eu me faço exclamação
São coisas do destino,
Da vida,
E aquelas do coração..
(Paloma)
.
sábado, 1 de agosto de 2009

Só o pó
Rascunho de pessoa
Lixo impotente
Vazio permanente
Que oscila entre alívio
E uma dor latente
Tão forte e tão frágil
Minha proteção
É tal laço inquebrável
De quem surgiu do nada
E de quem do nada se foi
Nessa legenda surripiada
Em dois extremos vivo
Hoje mal, amanha amada
Paz em meio a guerra
Amor de uma gangue
Fico por aqui
(meu remédio ja percorre minha mente
e meu sangue)
(Paloma)
.
.
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