sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Bombardius, se possível.


Me perguntar porque me sinto como um bicho, enjaulado no próprio sentimento,
é não só me prender cada vez mais á aquilo que sei do que se trata, mas não sei dar um nome, como também remoer as interrogações numa dolorosa procura pelo alívio. E em fração de segundos, tudo perde seu sentido, tudo perde a graça, até a situação mais cômica, se torna melancólica, as pessoas ficam tom-pastel e a saliva se transforma em fel.

Saber que ele existe deveria ser como êxtase em mim, como quando me toca, como quando me olha, como quando sinto seu cheiro, é como me sentir plena, pura, segura.

E por ironia de alguém ou algo, isso cai pelo vão de meus dedos, e eu como platéia da minha própria vida, apenas...assisto. Assisto por não ter a resposta definitiva daquilo que é melhor pra primeira pessoa do singular. O amor, abstrato, mas concreto através do seu corpo, ou o futuro, abstrato, mas concreto através de gotas pingando da testa...Eis a questão, não questionada por shaerkspeare, por talvez saber a reposta, mas que me mantém na agonia do questionamento. Sou como um bicho, enjaulado no meu próprio sentimento.
/Paloma/



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