domingo, 14 de junho de 2009

passo

Sem folhas de outono
nem o calor de Abril
sou o nada
sou o frio

E não há manha de sábado
que aqueça meu vazio.
Sou um singelo
verso repetido
que me dá certo entusiasmo
e de quebra,
algum sentido

Sexto sentido
nesse peito forasteiro
procura exacerbada,
agulha no palheiro

Sublime perseguição
em algo sem identidade
é, eu me cansei desse jogo
passo minha vez
e me basto
só com a minha verdade.




(paloma)


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