sexta-feira, 24 de julho de 2009

...

"I feel so much better
Now that you're gone forever
I tell myself that I don't miss you at all
I'm not lying, denying that I feel so much better now
That you're gone forever."




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poema com graça.

Hoje eu te vi
Olhei de cima a baixo
E não senti nenhum triz
Do que um dia me fez feliz
Escrevo celebrando o vazio
Um vazio que me completou
Correnteza de um rio
Que do nada transbordou
E deixou de ser completo
Que deixou de ser refil

Aleatório poema com graça
Não és mais minha ameaça
E uma certa passada ira
Sinto informar...
Eu não te quero mais
(e nada disso é mentira!)



(paloma, beijosmebipa)


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sexta-feira, 17 de julho de 2009

entrelinhas again

Escrever;
Relutância deste ser.
Ele,
que cativa pseudónimos
Em formas ativas, passivas
E afins...
Duplos sentidos ruins?
Não consta
em meus inúmeros refis

No meu desconcertante dizer
Sai esse ódio nada enrustido
E o amor já vivido
Reflete ao léu o distorcido
O seu pensar desconhecido
E se me interessa descobrir?

Talvez...

Por já não ser assíduo freguês
de um sentimento a pronta entrega
Se minha razão te renega
Com luz de velas
ainda permaneço cega!
E por assim lanço tal súplica:

- Manifeste-se de uma vez!

Pra que não deixe de ser bem-querer
Pois nas nossas entrelinhas
pela madrugada
ou amanhecer
a neblina ainda impede
que eu possa te entender


(Paloma)


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sexta-feira, 10 de julho de 2009

we change

Estou indo bem,
Estou bem.
Não preciso encontrar força
se nada mais me faz refém
Não sou refém.

Sem temores desnecessários
Me faço realidade
da segurança
que meus ventos despertam
melancólica felicidade

E no fim,
o eu feliz enxerga além
de uma pacata normalidade
nada normal.

Pretérito mais que perfeito
eu fiz, eu sou, eu serei
trejeitos ao relento
- Tudo virá senhor tempo!
mais uma jornada em minha frente
e a vida grita:
- Experimente!

Excluo vestígios banais
nada se aproxima
nem temores ou algo mais
"Dessa fé que faz,
otimista até demais!"


(Paloma)

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entrelinhas

Na escuridão da madrugada
É quando enxergo alguma luz
Com névoa ofuscada
Posso ver o que não se reduz.
É esse tédio e minha raiva
Que minha insónia se traduz.
Não te chamo, nem te testo
Te gosto, te detesto
E que vá a merda todo o resto
Esporádica e incerta
Eu ainda me pergunto
- O que tanto você me desperta?
A resposta está no nevoeiro,
Mas a porta continua aberta.


(Paloma)

terça-feira, 7 de julho de 2009

(in)visível

E assim eu vejo...
minha mente se perturbar
com impregnáveis anexos
superficiais,
resumidos em teus reflexos
desse sentimento (mais ou menos)
secreto,
que não sacia,
nem se faz concreto.

Não me movo do lugar
e assim me petrifico
apenas por recusar
uma suposta exposição,
de quem talvez não espere
palavras em erupção
(talvez sim, talvez não..)
meu orgulho protetor,
ou egoísmo individual
fuga do "ridículo"
medo esfarrapado
coisa e meia, coisa e tal..


(Paloma)



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